segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

imperfect history (...)

Não posso escrever sempre sobre histórias de amor perfeitas (…) nem sei se essas existem!
Até podia começar por falar sobre aquilo que me leva a escrever hoje, mas para quê, nunca percebes nada, tenho dúvidas se algum dia percebes-te (…) por mim chega de histórias inventadas, conversas de bolso, explicações sem sentido (…) odeio o que fazes, odeio não saberes o que queres fazer, odeio as tuas confusões, dizes o que não queres dizer, pensas no que não queres pensar, odeio não teres consciência do que fazes, odeio nunca saberes o que estou a sentir (…) PERCEBES O QUE QUERO DIZER?
NÃO me peças “desculpa”, não podes voltar atrás (…) nem sei para que é que essa palavra existe se não vale de nada, não nos sentimos melhor só de a ouvir (…) deverias ter pensado antes de agir, antes de ter deixado que tudo acontecesse, antes de me teres magoado, desiludido (…)
Se consigo ser o que já fui? Se consigo que tudo volte ao normal? Não sei, não sei, não sei(…) não sei se quero voltar ao antes, se quero ser o que era antes de seres só tu(…) ENTENDES? Foste tu que quiseste abdicar de tudo, arriscar, fazer as TUAS escolhas (…) Espero que saibas o que é que estás sujeito a perder, espero que não te venhas a arrepender (…)
Pergunto-me se sabes o que é o amor? No verdadeiro sentido da palavra SIM (…) a tua resposta seria provavelmente “ o amor não se explica, sente-se”! Perguntar-te-ia SENTISTE? E agora SENTES? Serias TU capaz de me responder? Serás TU capaz de ser homem de assumir responsabilidades?
Hoje foi então o dia (…) foi a TUA última escolha (…)

Remember:
“Uma pessoa nunca está para sempre…”

Without him(…) DON’T CRY

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fear (...)


O medo acompanha-nos a qualquer lado, como uma sombra que não vai embora. E nós, mesmo sabendo que o desaparecimento desse tão cruel sentimento não depende senão de nós mesmos, continuamos sem conseguir que essa sombra tão enorme se despeça e nos deixe para sempre.
O medo é tão grande quanto maior for a dor que ele provoca em cada pessoa (…) nessa altura perguntamo-nos “mas porque é que existes?” (…) surge sem darmos conta, simplesmente aparece, alimentado por tristeza, incertezas ou dúvidas (…) Dúvidas essas que nos corroem por dentro, e a cada dia que passa deixam-nos mais frágeis como uma formiga no meio da multidão ou uma flor presa num vaso (…) talvez não esteja a falar das nossas dúvidas, ainda que estas por vezes possam ferir mais do que quaisquer outras, falo então das outras dúvidas, essas que não dependem de nós para que sejam atempadamente dissipadas (…)
Quem não teve medo do escuro? Medo de aranhas, baratas ou abelhas? Medo de gostar demais? Medo de ser o que não se é? Medo de perder alguém? QUEM ainda NÃO teve medo?
Ainda assim alguns conseguem ser FELIZES! Mas se esses ALGUNS conseguem, TODOS podemos conseguir!


domingo, 23 de janeiro de 2011

uma carta (...)

Queria escrever um poema de amor, mas não consigo, não existem linhas nem folhas, palavras nem imaginação, até a tinta da caneta está a acabar (…) por isso vou á rua compro folhas sem linhas, arranjo palavras sem imaginação, e no chão encontro um lápis (…) agora já não me apetece escrever um poema de amor, acabo por falar sobre nós e a nossa amizade sem fim (…) aquela que nasceu á já algum tempo, e foi crescendo, como uma árvore sem frutos ou uma flor sem folhas que ninguém rega porque é feia, mas no entanto continua lá sem secar, mais forte que qualquer uma das outras bonitas que é regada todos os dias (…)